domingo, 26 de outubro de 2014

O Olhar Digital na Educação Infantil

Olá amigos!!!

Hoje vamos viajar num mundo repleto de possibilidades tecnológicas, destinadas às crianças do Ensino Fundamental, através da criação da nossa Webquest.
Navegar na internet pode ser um processo de busca de informações valioso, na construção do conhecimento, obter recursos para gerar um rico ambiente interativo facilitador e motivador de aprendizagem. “Usar a tecnologia de forma criativa”.
É na escola que o aluno começa a compreender seu papel de cidadão, e se integrar na sociedade. Por isso, é muito importante a utilização de tecnologia no processo de ensino e aprendizagem, para garantir que os pequenos tenham acesso a um 
mundo de possibilidades.
À medida que ocorre esse contato com a tecnologia, a criança percebe o mundo com outros olhos: “o olhar digital”.





quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Tecnologias utilizadas na Educação à Distância

O sucesso do Ensino à Distância (EAD), só está sendo possível devido à evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Através delas, é possível ter acesso a um grande número de informações de maneira rápida. Com isso, o aprendizado fica mais simples e acessível. As ferramentas tecnológicas possibilitaram um grande crescimento da EAD, proporcionando uma modalidade de ensino onde a educação não tem distância.


As tecnologias utilizadas na educação à distância proporcionam meios que facilitam o ensino e exploram a sua potencialidade. Isso aumenta a difusão da informação e da experiência para os alunos, possibilitando que o conhecimento esteja sempre disponível.

As novas tecnologias utilizadas na EAD enriquecem o ambiente de ensino, à medida que vão favorecendo a interação entre o aluno e o professor. As TICs proporcionam uma grande evolução, tanto no que se diz respeito ao ensino, quanto na aprendizagem, pois são utilizadas como ferramentas pedagógicas, levando o aluno a interagir com o ambiente de estudo virtual. Porém, deve-se levar em conta que muitos dos alunos EAD tem dificuldades em lidar com as tecnologias utilizadas para o ensino. Por isso, a EAD deve se utilizar das mais diversas tecnologias, para que o aluno tenha várias opções, e, assim, consiga se adequar a alguma. Entre os tipos de tecnologias utilizadas pela modalidade de ensino a distância, destacam-se:

Chats
Também conhecido como bate-papo, é utilizado na educação à distância com o objetivo de estabelecer uma conexão síncrona entre seus participantes. Através dele os alunos podem esclarecer suas dúvidas diretamente com os professores ou tutores, ou promover discussões em grupos. A vantagem de se utilizar os chats é que as conversas podem ser armazenadas, para que um aluno que possui a mesma dúvida e não participou da discussão possa acessá-la.


Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)

São ambientes cujo principal objetivo é auxiliar a educação à distância. Esses espaços facilitam a gestão dos cursos EAD no ambiente virtual de ensino. Toda a interação entre o professor e o aluno do curso a distância é realizada nesses locais. Os cursos são separados por “salas virtuais”, onde os professores acompanham o desempenho dos alunos.


Videoconferência

É um tipo de tecnologia que permite aos alunos e professores estabelecerem uma comunicação bidirecional, através de dispositivos de comunicação, como o computador. No ensino à distância, a videoconferência permite um contato visual entre alunos e tutores. Porém, existem alguns limites para este tipo de tecnologia, como, por exemplo, a necessidade de um dispositivo conectado à internet.


Vantagens do uso da tecnologia na EAD


  • Os alunos têm a possibilidade de buscar informações por conta própria, pois com o acesso a internet podem fazer pesquisas sobre diversos assuntos;
  • Os métodos de ensino utilizados na EAD possibilitam a troca de experiências entre os alunos;
  • As mídias e os ambientes virtuais permitem a interação entre o aluno e o professor em tempo real;
  • A tecnologia utilizada no ensino a distância possibilita uma maior proximidade e interação entre os alunos graduandos e o corpo docente do curso;
  • Através dos tutores que ficam disponíveis nos ambientes virtuais, os estudantes têm a possibilidade de tirar suas dúvidas no momento que necessitarem;
  • As aulas ficam disponíveis para qualquer aluno que desejar acessá-las novamente, e, com isso, aqueles que perderam alguma aula ou não entenderam algum conteúdo poderão revisá-los quando necessário.


Por que o ensino a distância exige mais dedicação que o presencial?
Independentemente do curso que você faça, seja presencial ou online, a dedicação é um dos fatores principais para a sucesso. Contudo, o ensino à distância (EAD) possui algumas particularidades que exigem uma dedicação ainda maior.
Os alunos que conquistam o diploma de um curso a distância são bem valorizados, e um dos motivos é que a dedicação é maior para conseguir concluir o curso. Confira alguns dos pontos em que a EAD se diferencia dos cursos presenciais:
  • É preciso maior concentração. É preciso se concentrar nas videoaulas e nos materiais que são passados para entender as explicações e resolver os exercícios. Isto é mais difícil em casa ou no escritório do que em sala de aula. Portanto é necessário que o aluno exercite a sua capacidade de concentração. 
  • Seu horário é flexível, seus prazos não. Não há a possibilidade de dar aquela conversada com o professor, ou pedir a extensão para o trabalho que você não terminou a tempo, já que o sistema faz este fechamento automaticamente. Olho nas datas para não ficar para trás! Interagir com os tutores do curso é dever do aluno.
  • Não há corredores ou lanchonetes para conversar com as pessoas e esbarrar nos professores “por engano” fora do horário. O que existem são os fóruns e salas de bate papo, além dos períodos em que tutores ficam disponíveis para contato.
  • Estabelecer uma rotina de checar periodicamente estas salas virtuais e marcar sempre na agenda os horários de tirar dúvida com os tutores é essencial para o bom aproveitamento destes recursos.
Referência: http://www.ead.com.br/ead-o-futuro-da-educacao-esta-aqui/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A importância da Tecnologia no Processo Ensino-Aprendizagem

O desenvolvimento de competências e habilidades ligadas à tecnologia, é fator de grande importância na globalização das ideias, das experiências aglomeradas durante séculos, uma vez que se produz equipamentos com alta capacidade produtiva e com baixo custo operacional, necessitando, portanto, de mão de obra qualificada, para operar equipamentos. A necessidade de evolução na metodologia do ensino se faz presente em diversos estudos de respeitados educadores brasileiros que, desde a década de 90, colocavam em discussão e análise este assunto, já disponível e utilizado no mundo inteiro. A pesquisa aborda a presença das diferentes tecnologias no ambiente educacional, analisando a necessidade de formação do educador para lidar com tais tecnologias como ferramentas auxiliares do processo educativo. Realizada a partir de pesquisa bibliográfica, discute-se aqui, as novas exigências educacionais advindas da revolução tecnológica vivida neste milênio, e a forma como tais exigências se refletem no ambiente educacional e na prática educativa, exigindo do professor novas habilidades e conhecimentos que o habilitem a atuar como mediador na construção do conhecimento na era da tecnologia.

O PROFESSOR NA ERA DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA


No limite, as orientações e práticas pedagógicas, de instrução, os paradigmas de investigação e os modelos de formação tecnológicas podem ser adaptados, estão dependentes das perspectivas sobre a natureza do conhecimento, do pensamento e das diferentes teorias da aprendizagem. Ou seja, as orientações metodológicas e curriculares, as práticas, derivam e fundamentam-se, pois, nas teorias da aprendizagem e do desenvolvimento, sendo, então, os seus pilares a Filosofia e a Psicologia, dentre outros.
A grande evolução e utilização das novas tecnologias informacionais vem provocando transformações radicais nas concepções de ciência, e impulsiona as pessoas a conviverem com a ideia de aprendizagem sem fronteiras e sem pré-requisitos. Tudo isso implica em novas ideias de conhecimento, de ensino e de aprendizagem, exigindo o repensar do currículo, da função da escola, do papel do professor e do aluno (TAJRA, 1998). Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando se consegue integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais (MERCADO, 2002).
Para o autor, houve uma passagem muito rápida do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a Internet, sem que houvesse a aprendizagem e a exploração de todas as possibilidades de cada meio.
As habilidades relacionadas ao uso de tecnologia delineiam um novo modelo para a escola. Os recursos oferecidos pelos computadores, pela Internet e outras redes de comunicação evidenciam a necessidade de se estabelecerem vínculos entre os conteúdos das disciplinas escolares, as diversas aprendizagens no âmbito da escola e a realidade cotidiana.
Notadamente as informações circulantes são mais ricas em forma e mais diversificadas em conteúdo do que as existentes na escola tradicional (LÉVY, 1993; MORAN, 1995; MERCADO, 2002).
Até o advento das tecnologias de informação e comunicação, a escola era o lugar para onde as pessoas se destinavam a fim de adquirir conhecimento sistematizado, o lugar onde estavam as informações mais importantes e o professor era visto, então, como o detentor e provedor de saberes. Com a profusão de mídias e facilidade de acesso oferecido pelas tecnologias de informação e comunicação, a escola redefine-se no que diz respeito a ser repositório de informações e o professor passa a ter o papel de mediador e orientador da aprendizagem, devendo ser hábil no uso das tecnologias para a educação. (PREITO, 1999).
Para empreender um trabalho, no espaço escolar, comprometido com uma nova realidade tecnológica, o professor precisa criar novas metodologias de ensino que tenham como ponto de ancoragem a realidade da escola e de seus protagonistas, relacionando o cotidiano escolar a contextos mais amplos, articulando o senso comum ao saber sistematizado e socialmente construído, integrando e contextualizando os diversos componentes curriculares à nova realidade social. Dadas as transformações sócio-culturais que ocorrem numa velocidade jamais vista, os profissionais da educação devem estar continuamente se informando, se transformando, se formando (PRETTO, 1999).
A questão da formação do professor ao se pensar nas alterações que a adoção de novas tecnologias promovem na prática docente, faz-se necessário pensar na pessoa do professor e em sua formação que, não se dá apenas durante o seu percurso nos cursos de formação de professores mas, durante todo o seu caminho profissional, dentro e fora da sala de aula (TAJRA, 1998). Faz-se necessário que o profissional tenha tempo e oportunidades de familiarização com as novas tecnologias educativas, suas possibilidades e limites para que, na prática, possa fazer escolhas conscientes sobre o uso das formas mais adequadas ao ensino de um determinado tipo de conhecimento, em um determinado nível de complexidade, para um grupo específico de alunos e no tempo disponível. A diferença didática não está no uso ou não uso das novas tecnologias, mas na compreensão das suas possibilidades. Mais ainda, na compreensão da lógica que permeia a movimentação entre os saberes no atual estágio da sociedade tecnológica (ALMEIDA, 2001).



No contexto escolar os conhecimentos adquiridos são colocados em prática. Nesse espaço eles são recontextualizados, é na prática que o aprendido é (re)significado. Na sala de aula, no cotidiano escolar, emergem as dúvidas, os questionamentos, as novas ideias. Sanar dúvidas, questionar ações, modificá-las, discutir novas ideias implica num processo contínuo de formação de professores. Reconstruir um referencial pedagógico que dê suporte a uma nova prática profissional é um processo que requer rupturas. Assumir uma nova postura como professor (de transmissor do conhecimento para mediador da construção de um conhecimento culturalmente construído e compartilhado), adotar uma nova metodologia (envolvendo um novo instrumento cultural), criar formas diferentes de trabalhar os conteúdos (formas que privilegiem os aspectos cognitivos) são fatores que determinam a (re)significaçâo das práticas educativas instituídas. (PREITO, 1999).
Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática. Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar. (MERCADO, 2002).
A Internet abre possibilidade de se modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos cursos à distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar. Em se tratando da utilização de novas tecnologias no contexto educacional, o que se percebe é que o educador encontra-se inserido num emaranhado de conexões cujo centro é móvel, pois a mudança é frequente, esperada e, por vezes, extraordinária. 
É necessário que os educadores estejam preparados para interagir com as novas tecnologias no ambiente de trabalho, estimular e facilitar a difusão da informática educacional, fornecer subsídios para a elaboração de Projetos Pedagógicos, de acordo com a disciplina e o nível escolar dos alunos, propiciar condições de aprimoramento quanto ao uso da informática no processo de ensino e aprendizagem de todos os alunos, inclusive aqueles que apresentam deficiências, avaliar as possibilidades da utilização de softwares nos projetos e atividades pedagógicas.
A formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica. Finalmente, deve-se criar condições para que o professor saiba re-contextualizar tanto o aprendizado como as experiências vividas durante a sua formação para a sua realidade de sala de aula, compatibilizando as necessidades de seus alunos aos objetivos pedagógicos a que se propõe atingir.
Assim, cabe ao docente do ensino superior se inteirar e se adequar às tecnologias que ora se apresentam, pois, a sociedade do conhecimento demanda agora um novo perfil de profissional.

Referências:
ALMEIDA, Maria Elizabeth Biancocini de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação/Proinfo, 2001.
MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. (Org.).Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a prática. Maceió. Edufal, 2002.
PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola sem/com futuro : Educação e multimídia. Campinas : Papirus, 1999a.

domingo, 12 de outubro de 2014

Afinal, o que é o ciberespaço?

Marshall McLuhan, escritor canadense, um dos precursores da teoria da comunicação, formulou, há mais de trinta anos, o conceito de aldeia global. Ao perceber a agilidade e rapidez com que os meios de comunicação desenvolviam novas tecnologias McLuhan previu um novo conceito de sociedade: completamente interconectada e tomada pelas mídias eletrônicas. Essas novas mídias ao aproximar as pessoas de toda parte permitiriam a elas conhecer-se e comunicar-se, como em uma aldeia. O surgimento da Internet como uma rede mundial de computadores, veio confirmar essas expectativas ao criar um novo espaço para a expressão, conhecimento e comunicação humana. Porém trata-se de um espaço que não existe fisicamente, mas virtualmente: o ciberespaço. Termo que foi idealizado por William Gibson, em 1984, no livro Neuromancer, referindo-se a um espaço virtual composto por cada computador e usuário conectados em uma rede mundial.
É inegável que a revolução cibernética-tecnológica afeta os mais variados aspectos da vida cotidiana, com a inserção de contextos virtuais, como círculos eletrônicos de amizade, por meio de comunidades virtuais, e da possibilidade de “navegar” pelo mundo, tornando o presente cada vez mais próximo da idéia de aldeia global. Porém foi na última metade do século XX, com o surgimento da rede digital e do ciberespaço, que foi explicitada a possibilidade de virtualização e o virtual passou a ser um traço inquestionável nas práticas sociais.




Pode-se afirmar que o ciberespaço diz respeito a uma forma de virtualização informacional em rede. Por meio da tecnologia, os homens, mediados pelos computadores, passam a criar conexões e relacionamentos capazes de fundar um espaço de sociabilidade virtual. O espaço cibernético intensificou transformações sociais nos mais diversos campos da atividade humana, é o que Manuel Castells chama de sociedade em rede. No campo da produção de mercadorias surgiram as empresas virtuais que têm a internet como base de atuação, mas
também ocorreram importantes alterações sócio-culturais e políticas que atingiram as principais mídias em decorrência do aceleramento dos meios de comunicação e de informação. Com o ciberespaço constituiu-se um novo espaço de sociabilidade que é não-presencial e que possui impactos importantes na produção de valor, nos conceitos éticos e morais e nas relações humanas.

Referência: www.infoescola.com

Como ajudar seu aluno ou filho a estudar com qualidade na rede?

Guia para pais (e professores) orientarem filhos (e alunos) a tirar o máximo proveito da internet durante os estudos.


Em tempos de comunicação digital, você faz ideia de como o seu filho estuda? É bem provável que irá encontrá-lo no quarto com a TV ligada, a tela do computador repleta de janelas abertas - e pronto para atender à chamada do celular. E, se você acha que o seu filho não está levando os estudos a sério, dê atenção ao exemplo de Fernanda Salgado, paulistana de 17 anos. Às vésperas de prestar vestibular para Direito, ela diariamente faz pesquisas, enquanto troca mensagens no Facebook, assiste vídeos no YouTube e compartilha textos no Googledrive. Tudo rápido, simultâneo e resolvido com o seu iPad. Mas - você gostaria de confirmar - e os estudos? "Vão bem, só desvio a atenção deles por minutos", diz, ela que tem ótimo rendimento escolar. Seguramente, esse não foi o modo como você - e os pais dos colegas do seu filho - se habituaram a estudar para um exame. "É outra forma de lidar com o conhecimento", aponta Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer. "O cérebro do jovem trabalha hoje de outro modo", reforça Sonia Bertocchi, do blog Lousa Digital. Fato é que muito ainda se faz necessário para entender a forma como a garotada hoje se relaciona com a internet. E, por conhecer pouco, pais e professores sentem-se inseguros para orientar.


Veja algumas dicas que indicam o que deve ser feito para estimular crianças e jovens a aproveitar a rede nos estudos.

Integrar-se ao mundo da internet.

A internet é importante na hora da educação por estar intimamente ligada ao dia a dia da criança e do jovem. É na internet que as crianças e os jovens vão encontrar os amigos, jogar, se divertir, namorar e também estudar. "Integrar-se ao mundo da internet é uma grande oportunidade de os pais se aproximarem do que acontece de mais importante na vida dos seus filhos", realça Sonia Bertocchi. É, portanto uma forma de se aproximar, afinal, essa criança nasceu com o computador fazendo parte da vida dela - assim como seus pais viveram o mesmo sentimento em relação à TV. Mas a educadora faz uma ressalva: "A ideia não é usar a rede para se intrometer, mas sim entender o que acontece no dia a dia dos filhos".


Entender a inteligência coletiva.

A internet potencializa a construção do conhecimento de modo coletivo, a inteligência coletiva. "O método de ensino hoje mais completo contempla a rede mais a sala de aula, ou seja, a escola que se preocupa em integrar o aluno à rede ajuda a que ele aprenda mais", opina Sônia Bertocchi. Será junto dos seus colegas de classe, portanto que os seus filhos vão aprender a usar a rede para se informar, interagir e colaborar. "Esse é o tripé que dá apoio à internet", esclarece Luciana. "E, na educação, há atividades que contemplam cada uma dessas ferramentas, exigindo um modo específico de trabalhar".

Aprenda a buscar a informação certa.

Pesquisar, na rede, é muito mais do que fazer uma busca. Pesquisar significa trabalhar com as informações. Ou ainda: selecionar fontes, abordar o assunto de vários ângulos, avaliar sites - e aí é que está o problema: há um milhão de informações disponíveis na internet, mas nem todas são idôneas. "Quem deve orientar o aluno sobre como proceder é o professor. Porque o risco de a criança se perder em razão do excesso de informação é grande, de ficar só na superficialidade...", avisa Sonia Bertocchi. Se a escola tem papel fundamental nessa tarefa, os pais também têm. "Ajude seu filho a formular a pergunta para pesquisar com qualidade", indica Luciana Allan. E ela explica o porquê. "Quem não tem objetividade na hora de definir as etapas de uma pesquisa, não chegará a um bom resultado na rede". Lembre-se: todos os sistemas de busca possuem uma elementar e outra, avançada - essa última, que poucos ainda usam, dá refinamento à pesquisa. "Usar o sinal de + e o sinal de aspas também faz com que a pergunta seja melhor direcionada e, por consequência, a pesquisa de um determinado assunto", reforça Luciana.

Usar a rede para encontrar grupos de estudo.

Estimule seu aluno/filho a usar a rede para contatar grupos de estudo, centros de pesquisa ou especialistas da área de interesse. A palavra-chave, aqui, é interagir. Saber encontrar bons pares e, com eles, trocar experiências, ideias. Claro, sempre é preciso tomar cuidado de quem seu filho vai se aproximar em nome de uma pesquisa, por exemplo, mas ele pode ser orientado a respeito na própria escola, enfim, saber de antemão quem são os especialistas que realmente valem a pena entrar em contato. "Hoje há interesse e disponibilidade nos meios acadêmicos para falar de um assunto do qual se sabe ser referência...", garante Luciana Allan. Será assim que o seu filho irá aproveitar essa possibilidade imbatível da internet, a facilidade de comunicação.

Aprenda a colaborar em rede.

Seu aluno/filho precisa aprender a tirar proveito, na internet, da possibilidade de colaborar -
influencie nessa direção, diariamente. É a construção coletiva do conhecimento, espaços online que facilita a produção de documentos de modo colaborativo. Exemplos? "O Dropbox (www.dropbox.com), diretório virtual que permite acessar online todos os documentos de quem não está nem mesmo em frente ao próprio computador; e o Skydrive e o Googledrive, que disponibilizam a construção de um texto a várias mãos e simultaneamente", aponta Luciana. O Dropbox também permite compartilhar, com quem for de sua escolha, documentos em uma pasta virtual... Acredita?

Referência: educarparacrescer.abril.com.br

Tecnologia no Ensino Infantil

Crianças também usam computador, telefone, ipad e outras ferramentas.  Como isso afeta a aprendizagem?

As crianças das novas gerações já nasceram "plugadas" no universo digital. Desde pequenas sabem usar o computador, acessar a internet, manusear uma câmera digital ou um telefone celular. Além de serem instrumentos de comunicação e entretenimento, essas ferramentas tecnológicas também são importantes aliadas do ensino, desde a educação infantil.
"Se o papel da escola é preparar para a vida e a tecnologia faz parte da vida, a escola precisa preparar os alunos para lidar com ela desde cedo", afirma Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional no Colégio Dante Alighieri, de São Paulo. Mas, para ser eficiente no ensino, a tecnologia precisa ser usada com objetivos pedagógicos bem definidos. De nada vale a escola ter salas equipadas com telão para a projeção de vídeos se os filmes exibidos não tiverem relação com o conteúdo estudado. Da mesma forma, em casa, o computador pode ser usado para aprender, mas também pode ser um perigo caso a criança seja deixada sozinha navegando pela internet, sem supervisão. 
Veja abaixo as dicas dos especialistas e saiba como usar a tecnologia em favor do aprendizado das crianças.


A criança está inicializando a alfabetização.  O computador já pode ensinar no seu aprendizado?

Mesmo quando as crianças são bem pequenas e ainda não sabem ler ou escrever, o computador já pode ser utilizado como ferramenta de ensino, tanto na escola como em casa. "Jogos no computador, desenvolvidos para essa faixa etária, podem ser úteis para o exercício de estratégias e da imaginação. Também no computador as crianças podem desenhar, colorir, assistir histórias animadas, fazer pesquisas, etc", diz Maria Elizabeth Almeida, professora de tecnologias na educação e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Se a criança pode desenhar e escrever no computador,
 não vai mais precisar do papel?

Vai precisar sim. "O uso de tecnologias não vem para substituir materiais concretos, como o papel, mas para trazer novas contribuições. Jogos ao ar livre e atividades como recortar, colar e desenhar continuam sendo importantíssimas para a educação infantil", diz Maria Elizabeth Almeida, professora de tecnologias na educação e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Por quanto tempo crianças em fase de educação infantil devem usar o computador?

Nessa faixa etária as crianças não conseguem reter por muito tempo a atenção nem no computador e nem em atividades de outra natureza, conforme explica Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional no Colégio Dante Alighieri, de São Paulo. Uma sugestão para que as crianças não se cansem das atividades, seja no computador ou fora dele, é dividir as turmas em grupos e realizar rodízios de atividades. Se a classe está estudando sobre cores, por exemplo, um grupo pode ir para o computador para colorir enquanto outro grupo vai fazer pintura com tintas no chão e outro grupo vai desenhar no papel. "Depois de algum tempo, é realizado rodízio, para que todos tenham a oportunidade de ir ao computador, pintar no chão e desenhar", explica Valdenice.


Além do computador, que outras ferramentas tecnológicas podem ajudar no ensino?

O aprendizado por meio da tecnologia vai além o uso do computador. Desde que haja um objetivo pedagógico bem definido, as crianças podem, por exemplo, aprender quando assistem a filmes, quando tiram fotografias ou participam da produção de vídeos. Mas atenção: para que a atividade tenha a função de ensinar, não basta exibir aleatoriamente um desenho animado ou filme. Ele deve trazer um contexto que sirva depois para uma discussão ou reflexão. Pedir que a criança fale sobre o que acabou de assistir a ajuda a exercitar sua capacidade de análise, argumentação e compreensão de conteúdos. "Quando aconteceu a Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho, no Rio de Janeiro), a gente trabalhou em sala de aula questões ambientais como a do lixo. Depois produzimos um vídeo em que as crianças foram convidadas a falar sobre o futuro que elas querem, de forma bem espontânea. O vídeo foi divulgado no blog que temos e que pode ser visto pelos pais. Dessa forma, a tecnologia se transformou também em um meio de comunicação da escola com os pais, para que eles também possam participar da vida escolar dos filhos", conta Marli Lenir Dagnese Fiorentin, professora de educação infantil e orientadora no uso das tecnologias do Colégio Estadual Pe. Colbachini, de Nova Bassano, no Rio Grande do Sul.


Quais cuidados devo ter quando uma criança usa o computador?

Mesmo que a criança ainda seja pequena e não saiba ler ou escrever, vale desde cedo dar a ela orientações de como usar o computador e a internet com segurança. "Os mesmos valores que passamos a nossas crianças no mundo real devem valer para o mundo virtual", explica Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional no Colégio Dante Alighieri, de São Paulo. "Assim como a criança não deve falar com estranhos na rua, não deve falar com estranhos no mundo virtual. Da mesma forma que não dá informações da família a estranhos no mundo real, não deve dar no mundo virtual", diz Valdenice. As atividades das crianças no computador devem ser sempre monitoradas, em qualquer faixa etária.

Referência: educarparacrescer.abril.com.br



As Tecnologias na Educação e nos Processos Ensino e Aprendizagem

Com a disponibilização da tecnologia na educação, alunos buscam conhecimento em ambientes diversificados... E essas tecnologias estão muito além de instrumentos que auxiliam na educação. Elas proporcionam independência.



Ensinar com ajuda da tecnologia
Como recurso didático ou simplesmente para facilitar o trabalho do professor, elas não podem mais ser ignoradas.
É preocupante a desatenção de muitas escolas e redes de ensino com a necessidade de modernização dos recursos para educar. Muitos professores acabam buscando isso por conta própria, como é o caso de Luciana, jovem professora da Região Sul, leitora de NOVA ESCOLA. Inconformada com os cadernos de chamada e de diários repetidamente preenchidos a mão, ela usa computador e impressora para simplificar a tarefa. Além de assim realizar afazeres administrativos, ela leva para a classe alguns materiais mais atualizados disponíveis na internet, mas não em sua escola.
Há alguns anos, insistir nessa modernização seria uma fantasia, em face de custos inaceitáveis dos equipamentos e carências tão mais graves. Mas os tempos e os preços mudaram e não se justifica continuar a sobrecarregar quem ensina com a manutenção de práticas anacrônicas, que já estão sendo substituídas até mesmo na loja da esquina. Se é possível facilitar a vida de alfabetizadoras com um par de turmas, que dizer de especialistas que têm mais de uma dúzia de salas e centenas de alunos e passam fins de semana sacrificados, transcrevendo notas ou executando outras tarefas cansativas e repetitivas, mas indispensáveis? A simplificação da rotina docente, no entanto, é somente a mais elementar das razões para o emprego das tecnologias da informação no ensino. 
Para o uso pedagógico, há diversos recursos também muito simples, que não exigem o acesso à internet em banda larga, e podem ser utilizados com grande vantagem. Basta se lembrar das centenas de DVDs de interesse artístico, científico, geográfico ou histórico. Custando menos do que um sanduíche cada um, eles poderiam constituir o acervo de videotecas em muitas escolas para o uso em sala de aula ou o empréstimo para alunos e professores. Se for difícil manter aparelhos eletrônicos como computadores e televisores em cada sala, há algumas alternativas, como materiais portáteis, de uso coletivo, desde que haja a consciência da necessidade ou do interesse, é claro! 
Os sistemas de comunicação evoluem com extrema rapidez e essa dinâmica é parte da vertiginosa modernidade em que estamos imersos. Não podemos nos deslumbrar com essas novidades ou ficar apreensivos pelo perigo de que substituam nossa função de educar. Mas não devemos ignorar as possibilidades que eles abrem para aperfeiçoar nosso trabalho, como o acesso a sites de apoio e atualização pedagógica ou a programas interativos para alunos com dificuldades de aprendizagem. 
Faltou mencionar a razão mais importante para os professores utilizarem essas tecnologias: seus alunos já fazem ou logo farão uso delas! Instrumentos de comunicação e lazer, elas são parte da vida dos jovens - e os que ainda não dispõem delas se ressentem dessa falta. Sempre que podem, disputam lugares em lanhouses existentes em praticamente todas as cidades brasileiras. Por isso, é provável que muitos dos seus alunos segurem o lápis com menos desenvoltura do que manuseiam um mouse, passem as tardes debatendo no MSN questões pessoais com amigos distantes e usem com mais frequência o código do correio eletrônico do que o CEP de sua casa. 
Há escolas que montaram a famosa "sala de informática", mas a mantiveram fechada até que os equipamentos se tornaram obsoletos - também há quem proponha logo um notebook para cada aluno, o que talvez não se justifique, pois há notícias de progresso inexpressivo na qualidade do ensino em lugares onde esse investimento foi feito. É preciso saber disso para não alardear milagres tecnológicos, especialmente se desacompanhados de programas de formação, mas não se pode cobrar das escolas um bom desempenho se elas estiverem décadas atrás do que já se tornou trivial nas práticas sociais. 

Referência: Luis Carlos de Menezes (pensenisso@abril.com.br) é físico e educador da Universidade de São Paulo (USP).